09 novembro, 2006

E DEPOIS...?


Conforme veículado pela Comunicação Social, o "último " nascimento ocorrido na nossa Maternidade aconteceu às 00.30 horas do dia 01 de Novembro: uma menina filha de cidadãos russos.

ENTRETANTO, e já após o encerramento, nasceu um outro bébé, este filho de um casal habitante no concelho.

Como as hipóteses apontadas pelo Ministério da Saúde e pela ARS Centro, para acolher nascimentos foram "várias", desafiamos os nossos visitantes a adivinhar onde nasceu este bébé, o primeiro bébé da era "Figueira sem Maternidade"...

Hipótese 1 - Nasceu no Centro Hospitalar de Coimbra?
NÃO!

Hipótese 2 - Nasceu na Maternidade Bissaya Barreto?
NÃO!

Hipótese 3 - Nasceu na Maternidade Daniel de Matos?
NÃO!

Hipótese 4 - Nasceu no Hospital de Santo André (Leiria)?
NÃO!

ERROU a resposta?

Errou, de facto, se escolheu qualquer uma das hipóteses "garantidas" pela tutela. A resposta à questão é:

Nasceu na AMBULÂNCIA, no trajecto Figueira da Foz / Coimbra!!!

Desta vez, e felizmente, parece ter corrido tudo menos mal.

E DA PRÓXIMA??? E das próximas?? Vamos ficar calados à espera?

NÃO! O Movimento Cívico vai prosseguir com a luta contra este encerramento, contra a perda de valências do HDFF e contra qualquer desqualificação dos serviços públicos de saúde.

NÃO DESANIME!
ABRACE ESTAS CAUSAS!






Às 00.00 horas de 4 de Novembro, hora determinada para o encerramento da Maternidade, o Movimento Cívico acendeu trinta tochas junto à entrada do HDFF, em sinal de repúdio pela medida implementada.
Juntaram-se alguns cidadãos residentes na freguesia de S. Pedro, nomeadamente um grupo de jovens, manifestando a sua tristeza e insatisfação.
Estas LUZES ficam, não só como mais uma marca da contestação do concelho, mas também como um luminoso sinal de ESPERANÇA...

06 novembro, 2006


No transacto dia 31 de Outubro, o Movimento Cívico "Nascer na Figueira" levou a cabo a realização de uma vigília, na Praça 8 de Maio, pelas 21.30 horas. Responderam ao apelo do Movimento cerca de uma centena de figueirenses, manifestando a sua solidariedade para com a causa.
Durante a vigília chegou ao conhecimento do Movimento que o Ministério da Saúde tinha antecipado o fecho do bloco de partos da maternidade do HDFF, e, simultaneamente decidido o encerramento dos serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia. Confirmaram-se os piores receios... As atabalhoadas justificações do PS local e do Dr. Fernando Regateiro não conseguem descansar os figueirenses que, desde a primeira hora, não se conformaram com estas medidas que mais não visam do que a procura de economia de custos, relegando para último plano o melhor atendimento dos cidadãos.

23 outubro, 2006

EM DEFESA DA MATERNIDADE
VIGÍLIA
DIA 31 DE OUTUBRO
21.30
PRAÇA 8 DE MAIO
(Praça Nova)
NÃO DESISTAS!!!
VEM E ABRAÇA ESTA CAUSA...

18 outubro, 2006


Oito mil quinhentas e cinco assinaturas pela maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz

O Movimento Cívico "Nascer na Figueira" entregou um abaixo-assinado com 8505 assinaturas, ontem, na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
Da conversa mantida com o senhor presidente da ARSC , na reunião de ontem, não resultou qualquer nova informação ou argumento que não fossem os já apresentados na defesa do encerramento da Maternidade e que são já do conhecimento público.
O Professor Fernando Regateiro reafirmou que o fecho da maternidade significa o aumento da qualidade dos partos para as mulheres que actualmente recorrem à maternidade da Figueira da Foz e que, a muito breve prazo, esta deixará de ter razão de existir; tendo em conta que com as ligações por autoestrada a Coimbra, a Leiria (e Aveiro...) se transportarão com facilidade as grávidas até às maternidades desses hospitais...
Garantiu, ainda, que as grávidas continuarão a ser assistidas no HDFF, sendo que apenas o acto do parto terá de ocorrer em Coimbra, Leiria (ou Aveiro...).
Não conseguiu esclarecer como é que a deslocalização dos partos aumentará a qualidade dos serviços prestados, também, no próprio hospital...
Assim, no final reunião, os elementos presentes reafirmaram que o Movimento irá continuar a exigir a manutenção da maternidade, através dos mais diversos meios, nomeadamente, a realização de uma vigília de protesto contra o encerramento, no próximo dia 31, na Praça 8 de Maio.

fotografia in Jornal Notícias

10 outubro, 2006


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
4ª FEIRA, 11 DE OUTUBRO
18 HORAS - ACIFF



Tendo como pano de fundo os recentes desenvolvimentos em torno do futuro do Hospital Distrital da Figueira da Foz, o Movimento Cívico promove uma conferência de imprensa, agradecendo a atenção que vier a ser-nos dispensada pelos senhores jornalistas e a presença de todos os que quiserem associar-se a esta iniciativa.

26 setembro, 2006

Vai este Movimento reiniciar a sua actividade, hoje 26 de Setembro, estando agendada uma reunião a levar a efeito nas instalações da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, pelas 21.30 horas.

Às suas conhecidas preocupações em torno do futuro do serviço da Maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz acrescem agora outras, resultantes do recentemente veiculado pela Comunicação Social, sobre a transformação da actual urgência médico-cirúrgica do HDFF em Serviço de Urgência Básico, cumprindo-se assim o pior cenário para esta unidade de saúde, com claro abaixamento da qualidade dos serviços que presta às populações.

Neste contexto, importa também a discussão de tais matérias com os cidadãos, apelando-se vivamente à participação de todos na reunião marcada para hoje.

16 junho, 2006

Transporte de grávidas...



Bombeiros não sabem como será feito transporte de grávidas

Alexandra Campos e Catarina Gomes

Ministro garante que a rede estará pronta até 30 de Junho, mas as corporações dizem não ter recebido qualquer orientaçãoO ministro da Saúde, Correia de Campos, garantiu ontem na Assembleia da República que é possível ter a rede de transportes para grávidas pronta até 30 de Junho, data até à qual deverão encerrar três maternidades. Mas as corporações de bombeiros contactadas pelo PÚBLICO afirmam desconhecer os preparativos em curso e a Ordem dos Enfermeiros (OF) diz que o transporte de grávidas de risco já se faz "sem condições".O grupo de peritos da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal admite, no documento de Março em que aconselhou o encerramento faseado de 11 maternidades, que "o transporte da grávida não está organizado". Correia de Campos disse ontem que o assunto está a ser estudado, mas escusou-se a prestar esclarecimentos."Qualquer que seja a zona do país, as ambulâncias que fazem neste momento a transferência de grávidas entre hospitais - quando há situações de risco - já não têm condições", defende Lúcia Leite, presidente da comissão da especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da OF.Os peritos da comissão defenderam que este transporte exige "acompanhamento de enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia para distâncias superiores a 20 quilómetros ou mais de 30 minutos". O que pode um enfermeiro especialista fazer numa ambulância em caso de problemas?, pergunta Lúcia Leite. "A maior parte do transporte normal das corporações de bombeiros não tem condições. Já existe esta situação de risco. Já hoje não há transporte em segurança", reitera.A responsável da OF nota que, "quando há agravamento do estado de saúde da mulher" ou "ameaça de trabalho de parto prematuro", o bebé e a mãe "precisam de monitorização e as ambulâncias não têm condições para o fazer com segurança, mesmo com enfermeiro".Bombeiros sem informaçõesHá dois meses que o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, aguarda que o Ministério da Saúde responda aos vários pedidos de informação que lhe enviou. Queria esclarecer que tipo de implicações poderiam decorrer para as corporações da anunciada concentração de blocos de parto. Há "uma completa falta de informação sobre esta matéria", lamenta, o que é tanto mais estranho quanto se sabe que não pode prescindir da rede dos bombeiros - a maior parte das "245 ambulâncias" do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está parqueada em corporações de bombeiros e é tripulada por bombeiros. "Ninguém sabe como é que a situação vai ser organizada. Está instalada a confusão", nota. As corporações de bombeiros da zona de Barcelos e de Elvas, onde vão ser encerradas duas das maternidades, não receberam qualquer informação sobre a forma como vão ser transportadas as grávidas.António Moreira, segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, corporação onde está parqueada uma ambulância do INEM e que cobre 37 freguesias, garante que os bombeiros estão preparados, mas lamenta que, agora, que falta pouco mais de um mês para o encerramento do bloco de partos, ainda ninguém lhes tenha fornecido qualquer tipo de informação. Também o comandante dos Voluntários de Barcelinhos (cobre 38 freguesias), Licínio Santos, diz que não tem qualquer tipo de informação sobre esta matéria. "Não sabemos como vai ser, quem vai fazer, em que circunstâncias. Não temos informações", sintetiza. Mas tanto António Moreira como Licínio Santos desdramatizam a situação. Dizem que não se lembram de, nos últimos anos, ter havido partos em ambulâncias. "Não sabemos absolutamente nada de preparativos", diz José Dores, director executivo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas. Admite que as três ambulâncias e os tripulantes são suficientes, mas afirma que nenhum deles teve, até agora, que fazer um parto. "Têm apenas a formação teórica."Assim que as medidas tiverem sido decididas, as corporações de bombeiros serão informadas, garante o assessor de imprensa do Ministério da Saúde, Miguel Vieira. Afirma que não serão precisas grandes mudanças, mas sim eventuais reforços de meios.Público 18 Maio 2006
catarina gomes, in Blogs.Público.pt, 5/18/2006

O Movimento Cívico reuniu, na passada terça-feira, 13 de Junho, conforme agendado e informou os presentes do conteúdo da reunião realizada com os representantes das diversas Juntas de Freguesia. O Movimento registou com agrado, a presença de oito dos dezoito representantes dos executivos locais que manifestaram a sua oposição ao encerramento da Maternidade, bem como preocupação relativamente à falta de esclarecimento das populações locais sobre o assunto; tendo alguns dos presentes sugerido a realização de sessões de esclarecimento nas várias freguesias. Essas sessões terão lugar após as Festas da Cidade, em calendário a divulgar oportunamente.
O Movimento informou ainda os presentes da sua participação na iniciativa do MUSP (Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos) realizada no passado dia 10 de Junho, sábado, pelas 15 horas, em Lisboa, em defesa dos diversos serviços públicos. Nesta acção, estiveram presentes cerca de 30 figueirenses, em defesa da Maternidade do HDFF, integrando a manifestação que reuniu milhares de utentes. A maioria dos participantes da Figueira deslocou-se no autocarro gentilmente cedido pela Junta de Freguesia do Bom Sucesso.
Foram também agendadas iniciativas a levar a cabo durante as Festas da Cidade, tais como a distribuição das tarjetas "Nascer na Figueira", de folhetos informativos à população e a continuação de recolha de assinaturas contra o encerramento da Maternidade.
A próxima reunião do Movimento terá lugar no dia 4 de Julho, pelas 21.30, na ACIFF.

15 junho, 2006

Como os estudos e a informação sobre o processo de encerramento das maternidades são escassos, procuraremos ir publicando, o que for encontrado, para reflexão sobre esta problemática.

Aqui fica o primeiro...


"Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública analisa, ao longo de cinco anos, indicadores das 50 maternidades do país. As conclusões mostram que os que trabalham em piores condições não são os que prestam piores cuidados, tendo em conta a mortalidade e as complicações registadas.”


É assim que o Diário de Notícias de 11 de Maio, inicia a divulgação deste estudo. É um estudo arrasador para a credibilidade do Relatório da Comissão Nacional para a Saúde da Mulher e da Criança, onde o ministro foi buscar a “fundamentação técnica” para a decisão de encerrar maternidades. E foi patético assistir pela televisão à conferência de imprensa destes senhores procurando justificar o injustificável.Do ponto de vista científico este relatório não resistia ao mais simples escrutínio metodológico, porque, dizia-mos então “não quantifica o número de incidentes críticos que aconteceram em determinado período, nem se esses incidentes críticos aconteceram nas 10% de maternidades que não tem as condições agora exigidas, ou nas 80% que as possuem.” A publicação da média de cinco anos (2002- 2004) desses incidentes críticos, “complicações do parto e mortalidade materna e do recém-nascido” vem agora dar razão aquilo que escrevemos. Do ponto de vista técnico é absurdo porque, a ser seguido à risca, obrigava ao encerramento das maternidades autónomas por falta de apoio de cirurgia geralEntendamo-nos. A ordenação que resulta da análise da Escola Nacional de Saúde Pública não permite concluir uma classificação que hierarquiza a qualidade dos cuidados em cada uma das cinquenta maternidades em análise. E porquê? Porque Portugal, em função do trabalho destas cinquenta maternidades é hoje o quarto país do ranking mundial da Saúde Materno Infantil. Por isso estamos a falar de números tão baixos (morte materna zero) que uma qualquer circunstância conjuntural altera profundamente estes dados. E porque, como as boas práticas mandam, há desvios dos casos mais graves para maternidades com outros meios. Mas, em relação a este segundo ponto, há que ter em atenção as profundas discrepâncias na ordenação dessas maternidades inviabiliza essa explicação como explicação geral.Mas entendamos também, que esta ordenação não permite, que a Comissão Nacional para a Saúde da Mulher e da Criança, e o Ministro tirem a conclusão de que são especificamente estas onze maternidades que não garantem a segurança e a qualidade do parto, pondo em causa as capacidades e competências de quem nelas trabalha.Uma coisa é certa. O Ministro até pode conseguir encerrar as maternidades em causa. Mas já não pode justificar esse encerramento com um imperativo de segurança e qualidade para a mãe e o recém-nascido, proveniente de um relatório técnica e cientificamente desautorizado. E temos a certeza de que o Prof. Correia de Campos chumbaria o ministro Correia de Campos, se numa qualquer actividade académica, este se atrevesse a apresentar e justificar este trabalho.Na conferência de imprensa ficou claro que a Comissão Nacional para a Saúde da Mulher e da Criança não tem (nem podia ter) dados diferentes destes. O que aliás se comprova no artigo publicado pelo ministro a 14 deste mês, no Jornal de Notícias, em que faz uma análise mais fina. Depois de reconhecer que “Portugal, entre 1990 e 2004 reduziu a mortalidade infantil de 10,9 para 3,9 óbitos por mil nados vivos” reconhece que “o panorama já não é o mesmo na mortalidade perinatal que ocorre entre a 28ª semana de gestação (mais ou menos o sétimo mês de gravidez) e o sétimo dia de vida”, onde no mesmo período baixamos “de 12,4 (1200 óbitos) para 4,6 (500 óbitos) por mil nados vivos situando-nos em quarto lugar a contar do fim na União Europeia a Quinze". E o ministro pergunta porquê e responde que, "191 óbitos ocorreram durante a primeira semana de vida, mas 309 ocorreram entre a 28ª semana de gestação e o momento do nascimento, ou seja, é aí, nesse segmento que temos que intervir, podendo evitar 150 mortes”. Acontece que o sr. Ministro, mais uma vez, não nos diz onde aconteceram essas 150 mortes “evitáveis”, e mesmo descontando a “desnatação” os quadros publicados no DN mostram que não são especificamente estas maternidades as responsáveis por essa situação.Aliás, no mesmo artigo o sr. Ministro sabe que esta situação não pode ser assacada ás maternidades em geral. O problema é a falta de acompanhamento. E não a falta de acompanhamento desde a 28ª semana mas desde a planificação da gravidez. Assim em Portugal, num universo de dois milhões e trezentas mil mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 45 anos (idade fértil) apenas 540 mil tem consultas de Planeamento Familiar, o que traz consequências indesejáveis ao nível das práticas contraceptivas, da gravidez planeada, da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, e da prevenção e diagnóstico precoce de outras doenças com impacto na maternidade. O sr. Ministro sabe que 30% das grávidas não passam pelos Centros de Saúde, não tendo assim acesso a exames de controlo da gravidez; 30% não fazem consultas de revisão do puerpério; que ficam por fazer nos Centros de Saúde 45% das consultas de saúde infantil nos primeiros 12 meses de vida que as boas práticas aconselham; e que a percentagem de crianças com menos de 6 anos que beneficiaram de pelo menos 24 meses de aleitação materna é de 29%.E o sr. Ministro também sabe que esta medida, vai dificultar ainda mais o acesso das grávidas aos cuidados de saúde. Mas que dizer ainda desta magnífica atitude da Associação Nacional de Hospitalização Privada “que já fez propostas ao governo que garantem que se continuem a realizar partos em algumas das cidades ameaçadas com o fecho de maternidades publicas”, tendo já proposto ao governo “uma parceria mais efectiva na área da ginecologia – obstetrícia”. E o respectivo presidente, Teófilo Ribeiro Leite, interrogado sobre se as condições impostas pelo ministro eram impostas ás maternidades privadas diz que “cumprimos as regras que nos são impostas em termos de hospitalização em geral.” Por mim continuo a achar que, a douta comissão e os doutos apoiantes tem para com os conceitos técnicos e científicos uma maleabilidade que não está de acordo com a sua tão apregoada formação académica. Por isso não hesitamos em considerar o Relatório da Comissão para a Saúde da Mulher e da Criança como uma habilidade política mal disfarçada.

Nelson Fernandes, in Clube Privado

06 junho, 2006

10 DE JUNHO DE 2006
15HORAS - LISBOA
ACÇÃO NACIONAL DE PROTESTO


(EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS)
DEFENDA A SUA MATERNIDADE
SAÍDA: 10 HORAS
PARQUE DAS GAIVOTAS
INSCREVA-SE
ABRACE ESTA CAUSA

05 junho, 2006


O Movimento Cívico reuniu, conforme agendado, com os senhores Presidentes de Junta de Freguesia e/ou seus representantes, na passada sexta-feira, 2 de Junho.

Após frutuosa troca de impressões sobre o assunto em análise - intenção de encerramento da Maternidade do HDFF e da manifesta oposição por parte dos autarcas presentes, o Movimento deu conta da iniciativa proposta pelo MUSP (Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos) de uma Acção Nacional de Protesto, a realizar no próximo dia 10 de Junho, sábado, pelas 15 horas, em Lisboa, em defesa dos diversos serviços públicos e ainda do convite feito às Autarquias a participar e apoiar a referida acção.

APELA-SE à participação dos figueirenses nesta Acção Nacional de Protesto, havendo já transporte garantido por uma Junta de Freguesia do concelho. A inscrição pode ser feita através do telefone/fax: 233425417, até às 18 horas de quinta-feira próxima.

ABRAÇA ESTA CAUSA

27 maio, 2006

Conforme anteriormente previsto, o Movimento Cívico reuniu ontem, pelas 21.30, na sede da ACIFF. Foi feito o ponto da situação em relação aos últimos desenvolvimentos:

1. O Movimento fez-se representar, no passado dia 20 de Maio, no Plenário Extraordinário convocado pelo MUSP (Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos).

2. Esteve também no debate radiofónico promovido pela RCFM, na passada segunda-feira, 23 de Maio.

3. Reuniu com o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Senhora Vereadora Teresa Machado, em 25 de Maio. Nesta reunião, o Movimento deu conta das propostas em execução e da necessidade de apoio logístico de vária ordem em futuras iniciativas.


Na reunião ontem levada a efeito na ACIFF, ficou decidido:

1. Manter as iniciativas já agendadas para o dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança:

a) Distribuição da tarja autocolante.

b) Encontro institucional com o Conselho de Administração do HDFF e visita
ao serviço de Maternidade.

c) Colóquio-debate, às 21.30 horas, nas instalações da ACIFF,com a
presença de prestigiados profissionais de saúde do Hospital Distrital e
para o qual convidamos a população.

2. Agendar novas iniciativas:

a) Convidar os Senhores Presidentes de Junta para uma reunião na
próxima sexta-feira, 2 de Junho, pelas 18 horas e 30 minutos.

b) Aderir à manifestação convocada pelo MUSP (Movimento dos Utentes
dos Serviços Públicos), para o dia 10 de Junho, pelas 15 horas, na cidade
de Lisboa, em defesa dos serviços públicos (escolas, maternidades,
Serviços de Atendimento Permanente, outros serviços de saúde,
transportes,água, etc...).

15 maio, 2006

O Movimento Cívico "Nascer na Figueira", conforme anteriormente divulgado, reuniu no passado dia 12, pelas 21.30, na sede da ACIFF.
Foram tomadas decisões em relação a futuras iniciativas:

1. Responder afirmativamente ao convite endereçado pelo MUSP (Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos), para participação no Plenário Nacional Extraordinário, a realizar no próximo dia 20 de Maio, pelas 11.00 horas, nas instalações da Voz do Operário.

2. Responder de igual modo afirmativo ao convite recebido da Rádio Clube Foz do Mondego, para um debate, em directo, subordinado ao tema " O Encerramento da Maternidade", no dia 22 de Maio, pelas 21.00 horas e que contará com a presença de representantes do Governo Civil de Coimbra, Câmara Municipal, Assembleia Municipal, Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, Médicos, Bombeiros e INEM, de acordo com a expectativa da RCFM.

3. Emitir uma tarja autocolante, em defesa da Maternidade, com primeira distribuição em 01 de Junho, Dia Mundial da Criança.

4. Solicitar audiências a entidades diversas, a divulgar logo que recebidas as confirmações.

5. Promover um debate público, em torno da mesma temática, e com a presença de responsáveis do HDFF, em data a publicitar brevemente.

Ficou agendada próxima reunião do Movimento para sexta-feira, 26 de Maio, pelas 21.30, na sede da ACIFF.

APELA-SE À PARTICIPAÇÃO DE TODOS...

08 maio, 2006


MARCHA BRANCA EM DEFESA DA MATERNIDADE

















(fotos publicadas em Figueira.net)
MARCHA BRANCA
Enquanto membros do Movimento, não podemos esconder a nossa alegria e felicitar os figueirenses pela sua adesão ao apelo que lançámos para o Dia daMãe.
Cerca de duas mil e quinhentas pessoas, segundo a PSP, aderiram e desfilaram desde a Torre do Relógio até à Câmara Municipal, nesta marcha branca de protesto contra o encerramento da Maternidade; inúmeras grávidas e pais que transportavam os seus bébés nois carrinhos marcaram presença e abriram a marcha. A juventude da Figueira também marcou presença exibindo uma faixa onde manifestava o seu repúdio pela decisão governamental.
Esta primeira iniciativa do Movimento revelou-se extremamente positiva, mostrando que temos condições para continuar a lutar até que o Ministério da Saúde retroceda nas suas intenções, se os figueirenses assim o entenderem...
O Movimento Cívico "Nascer na Figueira" vai continuar activo e aberto à participação de todos os que queiram abraçar esta causa. Até ao momento, estão contabilizadas mais de 4.500 assinaturas, não contando com os inúmeros abaixo-assinados que ainda se encontram espalhados pelas várias freguesias do concelho.
Ontem fomos dois mil e quinhentos, amanhã...

02 maio, 2006

PRÓXIMA REUNIÃO DO MOVIMENTO CÍVICO
A próxima reunião do Movimento Cívico terá lugar na próxima sexta-feira, dia 12 de Maio, pelas 21.30, na ACIF (Casa do Paço).
Uma vez mais, relembramos que este movimento está aberto à participação de todos os cidadãos interessados.
Abraça esta causa...

28 abril, 2006

MOVIMENTO CÍVICO
NASCER NA FIGUEIRA
Caminhada contra o encerramento da Maternidade
7 de Maio - 10.30
Torre do Relógio
Traz uma peça de roupa branca
ABRAÇA ESTA CAUSA